Pensamentos
Não durmo bem há quase um mês. Minhas madrugadas são ricas em programação da madrugada no SBT, em lanches noturnos, masturbação, meu amigo refluxo e a companhia de meu simpático colega felino (um dos três). Antes de vocês tirarem qualquer conclusão precipitada, eu tenho sim, namorada. Mas nem sempre é possível estar ao lado dela(bem que eu queria!), e me resta sempre esses momentos de solidão, onde parece que um grande vazio toma conta do mundo e você está diante de longos e torturantes conflitos com sua mente para ser alvejado por uma incessante vontade de dormir. Mas esse momento não vem. Morfeu está de mal comigo, portanto eu não durmo. Poderia ser um vigilante, não? Igual ao meu pai. Bom, assim minha parte vegetativa do ser estaria ao menos em um lugar útil para os outros (menos para mim, claro.)... Sempre se é útil aos outros não é? Somos criados para sermos úteis ao outros em todos os sentidos: "Comporte-se com a sua professora!", "Estude para ser um grande funcionário!", "Obedeça ao seu chefe, sem questionar!". Ora, senhoras e senhores! Somos utilitários! Uma imensa massa de gente que serve à outra massa de gente que serve à uma pequena massa de gente e que não serve para nada. Somos úteis para alimentar o "nada”. Mas porque eu reclamo tanto? Eu conheço um tanto de gente que poderia apontar meus defeitos e uma pequena porção que apontariam minhas qualidades, mas a grande sacada é: Do que eu estou reclamando? O que eu construí para a posteridade. O que, como indivíduo, colaborei para minha autopromoção? Resposta: Nada. Poxa, então eu estou bem! Estou no topo da cadeia alimentar! Passei a não fazer nada em virtude de minha ambição em ser um "predador social". Estou progredindo e evoluindo. Mas para onde?
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